domingo, 14 de janeiro de 2007

EXPLICANDO (MAIS UMA VEZ)

Já disse, mas nunca é demais repetir, que eu (e muita gente melhor do que eu) acho a palavra a invenção mais genial feita pelo homem (pelo ser humano, eu sei, feministas de plantão!). Não adianta virem me dizer que uma imagem vale mil palavras porque logo peço humildemente: "Diz isso sem palavras".Aproveito o ensejo (!) pra explicar aos mais atrasadinhos que, ao contrario do que pensam grandes eruditos, a palavra não é gerada nem foi criada no córtice cerebral, que o vulgo chama de massa cinzenta. O córtice cerebral é que foi criado pela palavra. A ânsia do ser humano (eu sei, machista de plantão, o homem) se exprimir, de, por exemplo, transmitir a outro ser humano que tinha visto um negócio explodindo em fogo vindo do céu: "Rá Rá iii!", criou no breve período de um milhão de anos, a palavra raio.
Daí ao cognitivo da anomia foi um passo (não adianta o leitor tentar entender o que pretendo dizer com isso estou só imitando os eruditos).Por esse meu culto da palavra é que aproveito qualquer oportunidade pra sacanear qualquer pretensão de não só pretender dominar sua substância e uso, mas sequer supor que isso pode ser feito. E, maldição!, Semanticamente está provado que só podemos proibir o que podemos nomear, denominar. Enquanto não havia a palavra mãe, pai, filho, filha, não havia incesto. - (Millôr Fernades.).
PS ATENCIOSO:- O Millôr não faz a minima idéia que um dos seus textos está aqui. Mas como gostei e achei pertinente, postei aqui. Não acredito nessa hipótese, mas se ele quiser pode me processar. Se tiver ganho de causa vai demorar muito pra receber.

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