domingo, 11 de julho de 2010

À MEIA LUZ.


Y todo a media luz, que es un brujo el amor,
A media luz los besos, a media luz los dos.
Y todo a media luz, crepusculo interior,
Que suave terciopelo la media luz de amor.


Há que ser no escuro. Mas não escuridão de trevas, que lembra quando fechas os olhos e deixas de iluminar tudo a sua volta. Há que ser naquela semi escuridão onde mais se adivinha que vê, e faz crescer o anseio. Um macio escuro que não assusta, mas aconchega e só faz aumentar curiosidade e volúpia, brando crepúsculo de pejos e resistências. Há que ser assim, numa suave penumbra onde se confundam a mansidão e a ousadia, na confusão das mãos que buscam no corpo do outro aquilo que já lhe pertence, desvairada e delirante procura. Há que ser a luz branca e leve de uma vela, muda testemunha que, invejosa estremece, tão pequeno o seu calor. Há que ser assim a entrega e a posse. Há que ser assim... – (Dário B.).

4 comentários:

  1. Assim, à meia luz... quem consegue resistir?
    E os corpos persistem...

    ;*

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  2. Puxa! Deixei um comentário aqui... Cadê?

    Abraço!

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  3. Luz, acho que o gato comeu então, rs, eu não tirei não...

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  4. Lembrei...

    O poema há que ser assim
    à meia luz...
    onde mais se intui
    que se lê...

    Beijo!

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